Durante a prática de atividade física regular uma das áreas que os praticantes dão menos atenção é a região dos quadris. Entretanto, esta é uma região que merece um cuidado especial por fazer parte do “core” (centro). Com ligamentos extensos e músculos grandes, anatomicamente falando o quadril é região entre a crista ilíaca e o trocanter maior do fêmur e, quando corretamente estabilizado, ele permite que outros segmentos do aparelho locomotor, a exemplo dos membros inferiores e superiores (em menor proporção), pelve e coluna lombar, desempenhem corretamente suas funções no movimento do gesto esportivo.
Neste sentido, caso exista uma lesão nesta articulação ela implicará em alterações funcionais e participativas dos seres acometidos, ou seja, de acordo com Neumann (2011), a fraqueza nos músculos deste complexo articular implicará em alteração do corpo como um todo. Quando saudáveis é necessária uma grande força para machucar os quadris, no entanto, a pratica de esportes, corridas, uso excessivo ou mesmo uma queda pode levar a lesões como bursite, fraturas e deslocamentos. Além disso, algumas doenças também podem causar lesões ou problemas a está região. Citam-se como exemplos a osteoartrite e a osteoporose. Comuns em pessoas idosas, a primeira pode causar dor e movimento limitado, já a segunda é responsável por causar o enfraquecimento dos ossos da região, que podem se quebrar facilmente.
Em caso de diagnóstico de alguma doença na região do quadril, o exercício, quando bem indicado e acompanhado de um profissional, pode atuar de forma terapêutica, podendo trazer benefícios principalmente para quem sofre com problemas nos tendões, músculos e bursas. Mas, nesses casos, é importante que a pessoa compreenda que o exercício é um tratamento e não um treinamento.
