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12h02

Mudanças no hábito de vida podem contribuir para controlar a hipertensão arterial

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Mudanças no hábito de vida podem contribuir para controlar a hipertensão arterial

A hipertensão arterial atinge cerca de 25% da população brasileira, e esse número vem crescendo ao longo dos anos. Mas, porque isso acontece? Já é de conhecimento geral as orientações básicas como a de evitar ou restringir o sal da dieta. A resposta é genética? Mas, e se a nossa genética não mudou nos últimos anos. Então estamos perdendo algo no caminho e a prescrição de drogas anti-hipertensivas vem crescendo a cada ano para tentar remediar um problema que não estamos conseguindo manejar.

Cerca de 95% dos casos de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) são primários, isso quer dizer que não existe uma patologia, uma doença conhecida por trás. Nesse bolão de quase totalidade dos casos entram as alterações genéticas e os hábitos de vida. A meu ver, um paciente que começa a apresentar HAS deveria seguir os seguintes passos: primeiramente sempre procurar a avaliação de um cardiologista para investigar as causas identificáveis, mas que na verdade correspondem a 5% do geral. Em seguida iniciar do básico, com controle dos fatores de risco e mudança de hábitos de vida. Essa mudança não se restringe a fazer uma dieta restritiva de sal somente, mas controlar outros fatores como obesidade, sedentarismo, tabagismo, alcoolismo...

Existem alterações ambientais pouco discutidas em consultórios médicos, como as intoxicações, mas que já é sabido que contribuem com o aumento das doenças crônicas, dentre elas a HAS. Entre elas estão a contaminação por metais tóxicos, solventes químicos, agrotóxicos, poluição eletromagnética, infecções subclínicas. Então a mudança de hábitos de vida deve ser muito maior do que simplesmente restringir o sal da dieta e começar a fazer atividade física, coisas que eu fiz quando fui diagnosticado com HAS, aos 26 anos, e não tive melhora.

Faço uma pausa para o meu relato como paciente. A medida que o tempo passava minha pressão só aumentava, comecei com um medicamento e já estava em 3 associações quando comecei a descobrir outras possibilidades de tratamento. Sempre fiz muita atividade física, nunca tive uma alimentação `ruim’, investiguei e não achei nenhuma causa convencional, mas sim, tenho história familiar presente. Mas, eu não quis aceitar que a genética era a única resposta, e realmente não era. Hoje já são 3 anos que não uso medicamentos. Não sou contra medicamentos, nem quero mudar a medicina, mas acho que existem mais possibilidades a serem investigadas e mais possibilidades terapêuticas em doenças crônicas, como a HAS, do que as convencionais de hoje em dia.

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