Você já ficou chateado consigo mesmo por “enrolar” e deixar muitas obrigações para depois? Isso acabou te atrapalhando por acumular tarefas?? Bem-vindo ao clube!
Existem 3 nivéis de procrastinação: normal, problemática e patológica.
No primeiro caso, deixar as coisas para mais tarde é um processo natural para certos tipos de personalidade intuitivas, relaxadas e “cabeças de gelo”! Conhece gente que o mundo pega fogo ao seu lado e ele não está nem aí? São sujeitos que lidam bem com o postergar e acabam não se enrolando profundamente em função desse hábito. Mas, são mais lentos na tomada de decisão e nas ações.
O nível problemático é aquele que a procrastinação está associada a preguiça crônica, acomodação, imaturidade e dependência. Afinal, para eu não precisar fazer, alguém deve fazer por mim, não é mesmo? São os indivíduos que paralisam diante dos desafios e evitam agir no mundo de modo assertivo. Nesse nível, os conflitos com o mundo ao redor já começam a ter um impacto significativo.
O terceiro nível, é o patológico. Nesse caso, as pessoas adiam as decisões por causa da insegurança, medo de perder, dificuldade de correr riscos, sentimento de culpa ou sensação de falta de merecimento de coisas boas. Ficam estagnados nas carreiras e nas relações e o preço a pagar por essa autossabotagem é muito alto, tanto em termos emocionais quanto reais.
No primeiro nível, algumas mudanças de hábitos podem trazer excelentes resultados. Para o segundo nível, é interessante contratar um coach, fazer um curso de gestão do tempo e tomada de decisões ou criar gatilhos mentais que favoreçam a mudança de atitude. Já para o terceiro, a psicoterapia com um psicólogo de confiança é a indicação mais efetiva.
Seguem dicas para vencer a procrastinação: 1) comece a agir aos poucos e vá por etapas, sempre do mais simples para o mais complexo; 2) faça uma coisa por vez; 3) aprenda a dizer não e não se sobrecarregue; 4) faça um plano de ação e crie um cronograma sempre começando com boa margem de tempo; 5) não seja perfeccionista; 6) remova as distrações quando for iniciar alguma coisa; 7) peça ajuda caso não consiga fazer sozinho: aprenda a terceirizar!; 8) fuja do princípio autodestrutivo que diz: “Estou muito ocupado fazendo coisas que eu não preciso, para evitar fazer o que eu preciso fazer de verdade”!
Boa jornada!
