
Quem não gosta de uma xícara de café pela manhã, um expresso após o almoço ou mesmo o café a prova de balas, bulletproof, para conseguir aquele gás pré-treino? O café está inserido em nossa sociedade há muito tempo, desde o século XVI, e já há algum tempo que se discute se ele faz ou não bem para saúde. Como quase tudo na vida a resposta não é simples e vários fatores podem ser levantados a favor e contra o café.
É de conhecimento geral a atividade antioxidante do café, sendo resultante da presença de substâncias como a cafeína, trigonelina, ácido cafeico, compostos voláteis e polifenóis, como os flavonóides. Dentre estas a que mais levanta discussão é a cafeína, por ser muito interessante em certos momentos pelo seu efeito estimulante, mas, em contrapartida, mascarar déficits hormonais e de neurotransmissores, como também ser relacionada a menor longevidade, quando seu consumo em excesso.
Outro fator importante é como cada um metaboliza a cafeína. Existem os metabolizadores rápidos, quem consegue tomar consideráveis quantidades de cafeína e pouco sentem seus efeitos, como os metabolizadores lentos, que tem taquicardia prolongada e não conseguem dormir se tomarem um cafezinho à noite.
Outro ponto importante, mas pouco discutido, principalmente aqui no Brasil, é a contaminação por toxinas de fungos encontradas no café, extremamente prejudiciais a saúde, estando relacionadas inclusive ao desenvolvimento de câncer. Nos próximos artigos irei falar sobre cada ponto citado acima, tentando esclarecer e tornar possível o uso consciente do café.