Olá amigos! Você possui inteligência emocional? Acredita que sabe tomar decisões diante dos desafios, limites e oportunidades da vida? Podemos definir competência emocional como a capacidade de gerenciar de modo maduro e harmonioso as diversas emoções que são despertadas diante das frustrações e conflitos que as relações cotidianas nos impõem. É quando nós conseguimos realizar escolhas ajustadas e compatíveis com o contexto que estamos inseridos.
Para tanto, precisamos de maturidade para abrir mão de alguns desejos que são inoportunos ou inviáveis; senso crítico para discernir a direção a seguir diante dos obstáculos e oportunidades; e energia e perseverança para agir de modo proativo e sistemático quando temos liberdade e legitimidade para permanecer numa direção.
Muitas vezes, por teimosia, culpa, medo e/ou egocentrismo insistimos num erro e não conseguimos abrir mão de um projeto (fazer vestibular para medicina, mesmo não tendo vocação ou base educacional) ou uma relação (o casamento acabou e não há mais amor ou objetivos comuns ao casal, mas por medo de ficar só, de repartir o patrimônio ou dos filhos sofrerem, se evita a separação). Outras vezes, por insegurança e baixa autoestima, não insistimos, não avançamos ou não arriscamos mais em busca da auto- realização. Achamos que “não dá para mim”, “é muita areia para meu caminhão” ou “nunca vou conseguir”! Nesse momento, perdemos oportunidades e nossa vida não deslancha. Ficamos presos na queixa e lamentação, sempre andando em círculos.
Portanto, ter competência emocional implica em ter equilíbrio e consciência. Saber a hora de insistir e a hora de desistir. Nenhum atributo humano é bom ou ruim em termos absolutos e precisamos de um vasto repertório comportamental para que nossa vida tenha um sentido e seja frutífera.
Boa jornada!
